Manter tala de suporte no joelho até 6 semanas de pós-operatório
Uso de suporte de peso (muletas) por 6 semanas de pós-operatório
Geralmente pode-se retomar a dirigir após 6 a 8 semanas do pós-operatório
FASE 1
Imediatamente após a cirurgia até 4 semanas depois
Proteger a incisão cirúrgica
0-1 semana: uso de joelheira que limita a felxão, ficando em extensão o tempo todo
– com 1 semana de pós-operatório, usar joelheira que permita apenas ROM junto com um fisioterapeuta
Técnicas para ROM passivo:
– Supinação (deitado de barriga para baixo): o fisioterapeuta deverá manter uma pressão anterior na tíbia proximal enquanto o joelho estiver flexionado (forçar a tíbia de posterior para anterior)
– Pacientes com reconstrução do ligamento posterior e anterior, manter uma posição neutra da tíbia proximal enquanto o joelho estiver flexionado
– Prevenir flexão do joelho o tempo todo
– usar suporte de peso com bengala e joelheira travada para extensão
– deixar um travesseiro embaixo da tíbia proximal, na região posterior (de trás do joelho) para prevenir o movimento da tíbia durante o descanso
Exercícios:
– mobilização patelar
– fortalecimento do quadríceps com isometria usando a tala
– – elevação da perna estendida ( joelho em extensão e manter no ar por 16-20 segundos)
– abdução e adução do quadril
– bombeamento do pé (tornozelo)
– estiramento da panturrilha
– pressionar a panturrilha com faixa, depois, elevar a panturrilha ao estender o joelho
– extensão do quadril
– estimulação elétrica do quadríceps quando necessário (fisioterapeuta)
FASE 2
4ª a 12ª semana após a cirurgia
Objetivos: conseguir total extensão do joelho, conseguir cerca de 60º de flexão no joelho, não ter sinais de inflamação e adquirir bom desenvolvimento do quadríceps
– aumentar ROM, principalmente na flexão
– normalizar a marcha
– aumentar a força do quadríceps e flexibilidade da panturrilha / jarrete (posterior de coxa)
– 4-6 semanas: enquanto estiver em casa ou junto com o fisioterapeuta, o paciente poderá caminhar com a joelheira destravada
– 6-8 semanas: usar joelheira destravada para todas as atividades
– 8 semanas: descontinuar a joelheira conforme a indicação de nossa equipe
– 4-8 semanas: descarga de peso parcial com bengalas
– 8ª semana: descontinuar a bengala em caso de:
– – extensão completa do joelho
– – flexão do joelho entre 90 a 100 graus
– – melhora da marcha
– – muitas vezes é preciso manter a bengala por 12 semanas
Exercícios:
4-8 semanas:
– deslizamento na parede, agachamento discreto (0-45º)
– leg press com 0-60º
– ficar em pé de quatro formas: flexão de quadril, extensão, adução e abdução
– andar nas pontas dos pés dentro da água
8-12 semanas:
– bicicleta ergométrica: deixar o banco mais elevado que o normal e os pés fora do suporte afivelado
– aparelho de subida em degraus
– bicicleta elíptica (elliptical trainer)
– exercícios de propriocepção e balanço
– alongamento de panturrilha sentado
– leg press de 0º a 90º
– faixa ou corrente para extensão do joelho com resistência
FASE 3
3º a 9º mês após a cirurgia
– marcha normal
– quadríceps normal
– ausência de lesão ou restrições patelofemoral
– ausência de dor no ROM
Objetivos: tentar reestabelecer qualquer pequena restrição de movimento que ainda permaneça, evitar irritação patelar e melhorar a função patelar
Exercícios:
– faixa ou corrente para extensão do joelho com resistência
– esteira
– natação
– corrida dentro da piscina com colete ou cinto
FASE 4
9º mês após a cirurgia até retomada completa das atividades
– ausência de irritação patelofemoral ou de tecidos moles adjacentes
– 85% da força do quadríceps na perna sadia
– força e flexibilidade na musculatura e articulações, respectivamente
– ausência de dor
– exame clínico satisfatório
Exercícios:
– continuar com exercício de faixa ou corrente no joelho
– cross country ski machine
– exercícios pilométricos (saltos)
– corrida
– slide board (no pilates, por exemplo)
Protocolo de seguimento | <– | — | semanas | — | –> | <– | meses | –> |
1ª-2ª | 3ª-4ª | 5ª-6ª | 7ª-8ª | 9ª-12ª | 4º | 5º-6º | 7º-10º | |
Imobilizador (Brace) | X | X | X | X | ||||
Amplitude de movimento | ||||||||
– 0-90 graus | X | |||||||
– 0-120 graus | X | |||||||
– 0-total graus | X | |||||||
Mobilização patelar | X | X | X | |||||
Descarga de peso | ||||||||
– 1/4-1/2 peso corporal | X | X | X | |||||
– 3/4-total peso corporal | X | |||||||
Modalidades | ||||||||
– Eletroneuro-estimulação | X | X | X | X | ||||
– Crioterapia (edema e dor) | X | X | X | X | X | X | X | X |
Alongamento | ||||||||
– Isquiotibiais, quadríceps, gastrocnêmios, TIT, rotadores externos | X | X | X | X | X | X | X | X |
Fortalecimento | ||||||||
– Isométrico quadril com imobilizador | X | |||||||
– Isotônico quadril com imobilizador | X | X | ||||||
– Quadríceps co-contração | X | X | ||||||
– Isquiotibiais co-contração | X | |||||||
– Cadeia cinética fechada com descarga de peso | X | X | X | |||||
– Isométrico de Quadríceps com coxim na tíbia | X | X | ||||||
– Isométrico de Flexores do joelho com coxim na tíbia | X | X | ||||||
– Isotônico Joelho | X | X | ||||||
– Isotônico de Tornozelo | X | |||||||
– Exercícios globais livres | X | X | ||||||
Equilíbrio / Propriocepção | ||||||||
– Sem descarga de peso | X | X | ||||||
– Com descarga de peso | X | X | X | X | ||||
– Multi-direcional / Esporte | X | |||||||
Condicionamento | ||||||||
– Bicicleta estacionária | X | X | X | X | X | |||
– Elíptico | X | X | X | |||||
– Natação | X | |||||||
– Caminhada | X | X | X | X | X | |||
– Trote | X | |||||||
– Corrida | X | |||||||
Hidroterapia | X | X | X | X | X | |||
Pliometria | X | X | X | |||||
Esporte | X |
Orientações gerais:
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