Pergunta de Marcelo
Olá, doutor! Tudo bem? Tenho 33 anos e estava sentindo dores e estalos no ombro esquerdo durante a execução do exercício desenvolvimento com halteres e desconforto na puxada pronada e supinada no treino de musculação. Procurei um ortopedista especialista em ombro, que me recomendou uma ressonância magnética, além de suspender os exercícios que envolvessem elevar os braços acima da linha dos ombros. O laudo da ressonância apontou em sua análise: “Tendinopatia do supraespinhal e provável foco de rotura parcial intrassubstancial das fibras anteriores junto à sua inserção no úmero, medindo cerca de 0,6 x 0,4 cm, acometendo cerca de 50% de sua espessura. Tendinopatia discreta do infraespinhal, sem roturas (….) Interlinha acomioclavicular discretamente degenerada, notando-se espessamento capsuloligamentar. Acrômio curvilíneo, tipo II de Bigliani, com inclinação inferolateral. (…) ” Esse exame é conclusivo a respeito da ruptura do supraespinhal? O meu médico me disse que há a rutura, embora estivesse espantado com a minha pouca idade para esse problema e por não ter tido qualquer trauma na região. Me recomendou fisioterapia e acompanhar dentro de 1 a 1,5 anos fazendo novos exames, além de eu ficar proibido de fazer exercícios envolvendo levantar os braços.
Resposta
Marcelo, vc tem predisposição ao impacto, então deve evitar atividades com esforço que tenha de elevar o membro superior acima da linha média do ombro. As lesões intrassubstanciais não são roturas, pois não tem área de continuidade nem bursal, nem articular, mas uma degeneração do tendão que pode virar uma ruptura completa caso não cuide.
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