Tratamento para fratura do platô tibial
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Para determinar se irá tratar a fratura do platô tibial cirurgicamente ou conservadoramente, as expectativas do paciente, estilo de vida e condição médica serão todos considerados. Há benefícios e riscos associados com as duas formas de tratamento.
A decisão de tratar o paciente cirurgicamente é um julgamento combinado feito pelo paciente, pela família e pelo médico. O tratamento preferido é, por conseguinte, com base nos detalhes específicos do ferimento e as necessidades gerais do paciente.
Em um indivíduo ativo, restaurar a articulação através de cirurgia geralmente é adequado, porque isso irá maximizar a estabilidade da articulação e movimento, e minimizar o risco de artrose.
Em outros indivíduos, contudo, a cirurgia pode ter benefício limitado. Alterações ou problemas médicos pré-existentes dos membros pode fazer com que seja improvável que o indivíduo irá se beneficiar da cirurgia. Em tais casos, o tratamento cirúrgico pode expor apenas estes indivíduos aos riscos (anestesia e infecção, por exemplo).
Tratamento especializado e individualizado em Brasília / DF.
Atendimento de urgência
Somente nessas seguintes situações é necessário operar rapidamente no tratamento para fratura do platô tibial:
Estando a pele lesada e havendo uma ferida aberta, existe a preocupação de que a fratura subjacente pode ser exposta a bactérias que podem causar infecção. Tratamento para fratura do platô tibial cirúrgico precoce serve para limpar as superfícies da fratura e tecidos moles para diminuir o risco de infecção.
Raramente, tecidos moles podem inchar tão gravemente que ameaçam o fornecimento de sangue para a perna e pé (uma condição conhecida como síndrome do compartimento). Isso pode exigir cirurgia de emergência em que incisões verticais são feitos para liberar a pele e revestimentos musculares. Isso é chamado de fasciotomia. Estas incisões são muitas vezes deixadas abertas e, em seguida, fechadas ou cobertas dias ou semanas mais tarde, quando os tecidos moles recuperarem e diminuírem o inchaço.
Se a condição dos tecidos moles é tal que a aplicação de um gesso ou tala seria imprudente, um “fixador externo” pode ser considerado. Com este dispositivo (muitas vezes temporário), os pinos são inseridos acima e abaixo da articulação. Estes pinos passam a pele e são ligados por barras, que estabilizam a articulação do joelho.
Sendo uma fratura fechada alinha, tratamento conservador com imobilização gessada, sendo desviada, pode internar e chamar um ortopedista especialista que quiser para realizar o tratamento, em qualquer hospital, não precisa ser da equipe do local que buscou atendimento rápido. Tanto que a cirurgia pode esperar até duas semanas sem prejuízo algum.
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Tratamento para fratura do platô tibial conservador
Tratamento para fratura do platô tibial conservador pode incluir restrições de movimento e carga, além da aplicação de imobilizadores externos (gessos ou órteses). Tipicamente, os tecidos moles são avaliados e radiografias (raios-X) são feitos a intervalos prescritos. Movimento do joelho e apoio do peso corporal começam de acordo com a lesão e método de tratamento utilizado.
Tratamento para fratura do platô tibial cirúrgico
Caso o tratamento para fratura do platô tibial cirúrgico tenha sido eleito para obter e manter o alinhamento, vários dispositivos podem ser considerados.
Hastes e placas: Nos casos em que a parte superior da tíbia é quebrada, mas o conjunto está intacto, uma haste ou placa pode ser utilizada para estabilizar a fratura. Uma haste é colocada na cavidade medular oca no centro do osso, enquanto que uma placa é colocada sobre a superfície externa do osso.
As placas são comumente usadas para fraturas que entram na articulação. Se a fratura entra na cavidade articular e deprime o osso, elevação dos fragmentos de osso pode ser necessária para restaurar a função da junta. Elevar estes fragmentos, no entanto, cria um defeito, ou um buraco, no osso (“cratera”) esponjoso da região. Este defeito deve ser preenchido com material para manter a continuidade e evitar o colapso. Este material pode ser um enxerto ósseo do paciente ou a partir de um banco de ossos. Produtos sintéticos ou a base de material natural que estimulam a cicatrização dos ossos podem também ser utilizados.
Para estabilizar ainda mais esta área, uma placa com parafusos é aplicada.
Fixadores externos: Em alguns casos, a condição do tecido mole é tão pobre que a utilização de uma placa ou haste pode ameaçá-lo ainda mais. Um fixador externo (descrito nos cuidado de emergência) pode então ser considerado como um tratamento final. O fixador externo é removido quando houver a cura da lesão.
Pode ser utilizado a artroscopia para auxiliar na redução da fratura e olhar diretamente a correção da lesão (vídeo aqui).
Vivendo com esta lesão
A fase de recuperação começa logo após o tratamento conservador ou cirúrgico. Durante esta fase, o paciente deve seguir as recomendações do cirurgião ortopédico. É particularmente importante que o paciente entenda claramente as instruções do cirurgião acerca de sustentação do peso, movimento do joelho e o uso de dispositivos externos (gessos e órteses).
Como a fratura da tíbia proximal muitas vezes envolve a articulação de sustentação de peso em um indivíduo ativo, existem algumas preocupações a longo prazo. Estas incluem a perda de movimento do joelho e da estabilidade, bem como a artrose.
Seu médico irá discutir sobre suas preocupações pessoais, riscos e expectativas. Ele também irá discutir o impacto que estas lesões podem ter sobre as atividades da vida diária, trabalho, responsabilidades familiares e as situações de lazer.
Perguntas frequentes
O tempo de consolidação óssea depende de algumas variáveis, como gravidade da fratura ou da deformidade, extensão do osso a ser alongado e saúde do paciente. O tempo de tratamento pode variar entre seis meses e um ano, podendo, em alguns casos, consolidar antes ou algum tempo depois deste período, somente após a consolidação pode retirar o fixador.
A parte proximal da tíbia é conhecida como Platô ou Planalto. O planalto tibial possui uma discreta inclinação posterior (10°) e consiste de 2 côndilos (platôs). A face superior de cada côndilo é grande, ovoide e lisa. Nesse local pode ocorrer uma fratura.
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